O Sábio e o Mosquito!
Um Sábio estava inquieto. Havia percebido que muitas de suas respostas, na verdade, surtiam mais dúvidas do que ações para seus discípulos. Para pensar melhor, recolheu-se em silêncio durante alguns dias. Foi quando um pequeno inseto, insistente ao seu ouvido, pousou em suas vestes. Certamente, seu primeiro impulso, foi o de expulsá-lo. Entretanto, devido a prática de seu estado reflexivo, parou para observar aquele pequeno ser. Percebeu, que apesar de pequeno, sua insistência para sobreviver era realmente presente, e mesmo tão miúdo, seu barulho era capaz de despertá-lo se não estivesse devidamente concentrado. Este inseto, mesmo quando não estava voando, não parava de mexer com as patas, limando-se e explorando o ambiente a cada pequeno intervalo. Apos alguns instantes, o pequenino seguiu seu rumo. O Sábio, depois disso, passou a não mais proferir respostas. Ao invés disso, sempre que alguém o solicitava, encorajava-o a explorar a si mesmo como maior fonte de resposta, limpando-se continuamente de autocríticas e encorajando-o a explorar sempre, mais possibilidades em seu ambiente. (Lina Itnavaroif).
As Sete Maravilhas do Mundo.
As Sete Maravilhas do Mundo.
Um grupo de estudantes estudava as sete maravilhas do mundo. No final da aula, foi pedido aos estudantes que fizessem uma lista do que consideravam as sete maravilhas. Embora houvesse algum desacordo, começaram os votos:
1) O Taj Mahal
2) A Muralha da China
3) O Canal do Panamá
4) As pirâmides do Egito
5) O Grand Canyon
6) O Empire State Building
7) A Basília de São Pedro
2) A Muralha da China
3) O Canal do Panamá
4) As pirâmides do Egito
5) O Grand Canyon
6) O Empire State Building
7) A Basília de São Pedro
Ao recolher os votos, o professor notou uma estudante muito quieta. A menina não tinha virado sua folha ainda. O professor então perguntou a ela se tinha problemas com sua lista. A menina quieta respondeu:
- Sim, um pouco. Eu não consigo fazer a lista, porque são muitos.
O professor disse:
- Bem, diga-nos o que você já tem e talvez nós possamos ajudá-la.
A menina hesitou, então leu:
- Eu penso que as sete maravilhas do mundo sejam:
1 - Ver
2 - Ouvir
3 - Tocar
4 - Experimentar
5 - Sentir
6 - Rir
7 - E amar ...
2 - Ouvir
3 - Tocar
4 - Experimentar
5 - Sentir
6 - Rir
7 - E amar ...
A sala então ficou completamente em silêncio...
O Monge Mordido.
Um monge e seus discípulos iam por uma estrada e, quando
passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge
correu pela margem do rio, meteu-se
na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora, o bichinho o
picou e, devido à dor, o homem deixou-o cair novamente no rio. Foi então à
margem, tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem,
entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou. Voltou o monge e juntou-se aos
discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e
penalizados.
- Mestre deve estar muito
doente! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um
a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda, picou a mão que o salvara! Não
merecia sua compaixão!
O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu:
- Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a
minha.Os Dois Cachorros.
Um índio disse certa vez a um indivíduo que se achava civilizado: "Dentro de cada um de nós existem dois cachorros que discutem o tempo todo e exercem importante papel em nossa vida: um deles se chama ódio e o outro, amor". Intrigado, o indivíduo se aproximou do índio e perguntou: - amigo índio, qual dos dois é o mais forte e capaz de ganhar a briga? É muito simples, afirmou o índio: aquele que eu mais alimento.
A Balança.
Quando menino eu vivia brigando com meus companheiros de brinquedos. E voltava para casa lamuriando e queixando-me deles. Isto ocorria, as mais das vezes, com Beto, o meu melhor amigo.
Um dia, quando corri para casa e procurei mamãe para queixar-me do Beto. Ela me ouviu e disse o seguinte:
- Vai buscar a sua balança e os blocos.
- Mas, o que tem isso a ver com o Beto?
- Você verá... Vamos fazer uma brincadeira.
Obedeci e trouxe a balança e os blocos. Então ela disse:
- Primeiro vamos colocar neste prato da balança um bloco para representar cada defeito do Beto. Conte-me quais são.
Fui relacionando-os e certo número de blocos foi empilhado daquele lado.
- Você não tem nada mais a dizer? Eu não tinha e ela propôs: Então você vai, agora, enumerar as qualidades dele. Cada uma delas será um bloco no outro prato da balança.
Eu hesitei, porém ela me animou dizendo:
- Ele não deixa você andar em sua bicicleta? Não reparte o seu doce com você?
Concordei e passei a mencionar o que havia de bom no caráter de meu amiguinho. Ela foi colocando os blocos do outro lado. De repente eu percebi que a balança oscilava. Mas vieram outros e outros blocos em favor do Beto.
Dei uma risada e mamãe observou:
- Você gosta do Beto e ficou alegre por verificar que as suas boas qualidades ultrapassam os seus defeitos. Isso sempre acontece, conforme você mesmo vai verificar ao longo de sua vida.
E de fato. Através dos anos aquele pequeno incidente de pesagem tem exercido importante influência sobre meus julgamentos. Antes de criticar uma pessoa, lembro-me daquela balança e comparo seus pontos bons com os maus. E, felizmente, quase sempre há uma vantagem compensadora, o que fortalece em muito a minha confiança no gênero humano.
Quando menino eu vivia brigando com meus companheiros de brinquedos. E voltava para casa lamuriando e queixando-me deles. Isto ocorria, as mais das vezes, com Beto, o meu melhor amigo.
Um dia, quando corri para casa e procurei mamãe para queixar-me do Beto. Ela me ouviu e disse o seguinte:
- Vai buscar a sua balança e os blocos.
- Mas, o que tem isso a ver com o Beto?
- Você verá... Vamos fazer uma brincadeira.
Obedeci e trouxe a balança e os blocos. Então ela disse:
- Primeiro vamos colocar neste prato da balança um bloco para representar cada defeito do Beto. Conte-me quais são.
Fui relacionando-os e certo número de blocos foi empilhado daquele lado.
- Você não tem nada mais a dizer? Eu não tinha e ela propôs: Então você vai, agora, enumerar as qualidades dele. Cada uma delas será um bloco no outro prato da balança.
Eu hesitei, porém ela me animou dizendo:
- Ele não deixa você andar em sua bicicleta? Não reparte o seu doce com você?
Concordei e passei a mencionar o que havia de bom no caráter de meu amiguinho. Ela foi colocando os blocos do outro lado. De repente eu percebi que a balança oscilava. Mas vieram outros e outros blocos em favor do Beto.
Dei uma risada e mamãe observou:
- Você gosta do Beto e ficou alegre por verificar que as suas boas qualidades ultrapassam os seus defeitos. Isso sempre acontece, conforme você mesmo vai verificar ao longo de sua vida.
E de fato. Através dos anos aquele pequeno incidente de pesagem tem exercido importante influência sobre meus julgamentos. Antes de criticar uma pessoa, lembro-me daquela balança e comparo seus pontos bons com os maus. E, felizmente, quase sempre há uma vantagem compensadora, o que fortalece em muito a minha confiança no gênero humano.
Dois Remos.
"Um viajante ia caminhando às margens de um grande rio. Seu objetivo era chegar à outra margem. Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um homem de idade,,quebrou o silêncio, oferecendo-se para transportá-lo. O pequeno barco envelhecido era provido de dois remos de carvalho. Logo os seus olhos perceberam o que pareciam letras em cada remo. Ao colocar os pés no barco o viajante observou que eram duas palavras. Num dos remos estava escrito Acreditar e no outro Agir.
Curioso, o viajante perguntou a razão daquelas palavras nos remos. O barqueiro então pegou o remo chamado Acreditar e começou a remar. O barco começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava. Em seguida, pegou o remo chamado Agir e começou a remar. Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante.
Finalmente o velho barqueiro, segurando os dois remos, remou com eles simultaneamente, e o barco, então, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas, chegando ao outro lado do rio.
Então, o barqueiro disse ao viajante:
— Este porto se chama autoconfiança. É preciso Acreditar e também Agir para que possamos alcançá-lo".
(Autor desconhecido)
Curioso, o viajante perguntou a razão daquelas palavras nos remos. O barqueiro então pegou o remo chamado Acreditar e começou a remar. O barco começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava. Em seguida, pegou o remo chamado Agir e começou a remar. Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante.
Finalmente o velho barqueiro, segurando os dois remos, remou com eles simultaneamente, e o barco, então, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas, chegando ao outro lado do rio.
Então, o barqueiro disse ao viajante:
— Este porto se chama autoconfiança. É preciso Acreditar e também Agir para que possamos alcançá-lo".
(Autor desconhecido)
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